ENQUADRAMENTO
“A Educação de Infância é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança” (ME, 1997).
Partindo deste pressuposto, encaramos e Educação de Infância como uma etapa essencial à criança, onde lhe é possibilitado um desenvolvimento pessoal e social e uma adaptação ao mundo em seu redor. A criança tem oportunidade de desenvolver a expressão e a comunicação, abrir a sua imaginação, despertar a sua curiosidade e espírito crítico num ambiente de segurança e bem-estar.
Para esta primeira etapa educativa torna-se indispensável a construção de uma aliança entre pais/ familiares da criança e educadores. Este aspeto tem adquirido uma crescente importância, atendendo aos tempos de hoje, representados por ritmos de vida acelerados caracterizados por ansiedade e stress.
Derivando deste aspeto, as crianças permanecem nas creches, jardins-de-infância, infantários, instituições particulares de solidariedade social, escolas, …, horas sem fim. Encontramos estas instituições educativas repletas de uma pluralidade de crianças provenientes de famílias de diferentes níveis sociais, que invoca a indispensabilidade de as preparar, num contexto real, para uma vida futura com qualidade.
É aqui que nos surge a área da saúde como transversal e essencial para a criança em todas as áreas de conteúdo pré-escolares. Tal imprescindibilidade surge, uma vez que nem todos os pais/encarregados de educação possibilitam as melhores ou mais eficazes condições de saúde aos seus educandos, o que nos remete novamente para o princípio que a educação escolar/pré-escolar tem de ser, desde logo, complementar da ação educativa da família.
Intensifica-se assim, de acordo com Precioso (2004), a forma de encarar estas instituições educativas como “locais privilegiados para fazer Educação para a Saúde”.