ENQUADRAMENTO
No mundo do trabalho competitivo e exigente como o nosso, corremos o risco de, numa tentativa de melhorar cada vez mais a nossa performance e acreditando ter o domínio absoluto da situação, cair no exagero e ficar arrasados física e psicologicamente. A situação agrava-se dramaticamente, se a nossa atividade profissional exige um contacto ativo com pessoas, como é o caso dos médicos, enfermeiros, assistentes sociais ou professores, por exemplo.
A este quadro de exaustão física e emocional chama-se Síndrome de Burnout e os pacientes acabam por destruir as suas vidas pessoais e as suas carreiras, que, até então, enfrentavam com grande otimismo e determinação.
Este distúrbio não deve, porém, ser confundido com stress. No mínimo, será uma consequência grave deste, pois vai comprometer não apenas a vida pessoal, mas também a vida profissional e social do indivíduo, deixando-o incapacitado para o exercício das suas funções, repercutindo-se na sua relação com os outros e transformando-o, muitas vezes, numa pessoa negativa.
Os sintomas principais do Síndrome de Burnout são: cansaço emocional, desmotivação profissional, insensibilidade afetiva, apatia, desinteresse, depressão e falta de realização pessoal.